As conferências municipais foram articuladas, monitoradas e acompanhadas pela Undime nos 22 municípios acreanos entre os dias 19 de setembro e 7 de novembro. As propostas elaboradas na conferência estadual serão levadas pelos delegados à Conferência Nacional, que será realizada nos dias 28 e 29 de janeiro de 2024, em Brasília (DF).
“É preciso apresentar [na capital federal] as particularidades do Acre, as especificidades que a gente enfrenta, como a questão de infraestrutura e logística, além do ensino, compreendendo que estamos falando de um estado da Região Norte, onde chove seis meses e no verão tem estiagem de seis meses”, frisou Aberson Carvalho.
A deputada federal Socorro Neri, presente no evento, observou que a conferência extraordinária “é certamente um momento importante para avaliar os planos nacional e estadual e fazer o redimensionamento das metas que serão estabelecidas para os próximos dez anos”.
Já Zélia Mendonça, da Seme, enfatizou que é preciso preparar um plano para uma década que deverá ser cheia de desafios, inclusive climáticos: “Desafios que a gente não imaginava passar, então temos que reprogramar”.
A presidente do CEE, Elizete Cardoso, destacou que a pandemia trouxe muitos prejuízos e será preciso resgatar e recompor as aprendizagens. “Tivemos metas com baixo alcance, porque temos dificuldades diferentes de estados das regiões Sul e Sudeste”, disse.
Da abertura dos trabalhos participaram também a professora Edinaceli Damasceno, da Ufac; Ricardo Coelho, do MPE; e Naluh Gouveia, do TCE.