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Fórum estadual realiza Conferência Extraordinária de Educação para elaboração de propostas estaduais

O Fórum Estadual de Educação, que é coordenado pelo titular da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes do Acre (SEE), Aberson Carvalho, promove nesta segunda e terça-feira, 13 e 14, a Conferência Extraordinária de Educação, que está sendo realizada no auditório da Estácio/Unimeta, em Rio Branco.O evento se dá em parceria com diversos órgãos e instituições, como a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Conselho Estadual de Educação (CEE), a Secretaria Municipal de Educação de Rio Branco (Seme), a Universidade Federal do Acre (Ufac), o Tribunal de Contas (TCE) e o Ministério Público Estadual (MPE).

Conferência Extraordinária de Educação contou com a presença de representantes dos 22 municípios. Foto: Mardilson Gomes/SEE

As conferências municipais foram articuladas, monitoradas e acompanhadas pela Undime nos 22 municípios acreanos entre os dias 19 de setembro e 7 de novembro. As propostas elaboradas na conferência estadual serão levadas pelos delegados à Conferência Nacional, que será realizada nos dias 28 e 29 de janeiro de 2024, em Brasília (DF).

“É preciso apresentar [na capital federal] as particularidades do Acre, as especificidades que a gente enfrenta, como a questão de infraestrutura e logística, além do ensino, compreendendo que estamos falando de um estado da Região Norte, onde chove seis meses e no verão tem estiagem de seis meses”, frisou Aberson Carvalho.

Presidente do Fórum, secretário Aberson Carvalho (SEE) destacou as peculiaridades do Estado. Foto: Mardilson Gomes/SEE

A deputada federal Socorro Neri, presente no evento, observou que a conferência extraordinária “é certamente um momento importante para avaliar os planos nacional e estadual e fazer o redimensionamento das metas que serão estabelecidas para os próximos dez anos”.

Propostas da Conferência Extraordinária serão levadas à conferência nacional, em janeiro, para Brasília. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Já Zélia Mendonça, da Seme, enfatizou que é preciso preparar um plano para uma década que deverá ser cheia de desafios, inclusive climáticos: “Desafios que a gente não imaginava passar, então temos que reprogramar”.

A presidente do CEE, Elizete Cardoso, destacou que a pandemia trouxe muitos prejuízos e será preciso resgatar e recompor as aprendizagens. “Tivemos metas com baixo alcance, porque temos dificuldades diferentes de estados das regiões Sul e Sudeste”, disse.

Da abertura dos trabalhos participaram também a professora Edinaceli Damasceno, da Ufac; Ricardo Coelho, do MPE; e Naluh Gouveia, do TCE.

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