O Banco Central anunciou novas medidas de segurança para o uso do Pix, que entram em vigor a partir de 1º de novembro. A principal mudança é a limitação de transações a R$ 200 em dispositivos novos, como celulares ou computadores, até que sejam devidamente cadastrados nos bancos. A medida visa reduzir fraudes realizadas por aparelhos desconhecidos, limitando o valor diário de transferências a R$ 1 mil até que o dispositivo seja registrado.
Além disso, o Banco Central orientou os bancos a adotarem soluções mais robustas de gerenciamento de risco para identificar transações atípicas e não compatíveis com o perfil do cliente. Também é necessário que os bancos forneçam informações aos clientes sobre cuidados para evitar fraudes. Essas medidas visam aumentar a segurança nas transações via Pix, que tem se tornado cada vez mais popular e essencial no Brasil.
O Pix, lançado em 2020, alcançou um recorde de 227,4 milhões de transações em um único dia em setembro deste ano, movimentando mais de R$ 118 bilhões. Com mais de 168 milhões de usuários, entre pessoas físicas e jurídicas, o sistema de pagamento instantâneo se consolidou como uma ferramenta essencial no dia a dia dos brasileiros. Mesmo com alguns desafios, o Banco Central continua aprimorando o sistema para garantir maior segurança aos usuários.